sábado, 2 de julho de 2011

OUTONO


CANÇÃO DO OUTONO
Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh'alma
Num langor de calma
E sono.
Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relambra o passado
E chora.
Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido...
                                            Verlaine
                  (Tradução de  Alphonsus de Guimaraens)
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pidp/pidp010754.htm
(FOTO: fotografia.blogspot.com)

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